20 de janeiro de 2009

A Flora de Itamambuca

Localizado à Latitude 23º 23' 41" S e Longitude 45º 00' 25" em Ubatuba, a Flora de Itamambuca é um pedaço de terra conhecido por todos ali na região por ser o local que serviu de berçário e viveiro de mudas à época do loteamento desta praia. Esta gleba de frente à via de acesso à praia de itamambuca foi embargada nos anos 80 ficando proibida a derrubada de sua mata e consequentemente novas construções o que é uma dádiva para a natureza!
Aqui vivem diversos animais silvestres em contato com os humanos como o tucano e o serelepe que adoram comer os coquinhos das palmeiras, também avistamos pica-pau, mutum, teiú, saruê, capivara, cutia, tatu, quatí, preguiça, morcego-beija-flor, beija-flor, tiê, saguí, inclusive serpentes como caninana, jararaca, urutú-cruzeiro e coral (tanto a falsa como a verdadeira) entre outros animais. Jaguatirica ainda não apareceu por aqui mas nunca se sabe qual o proximo bicho que cruzará o caminho.

Dentro deste espaço, algumas construções anteriores ao embargo permanecem no local como a surfshop e a imobiliária logo na entrada e a nossa oficina de marcenaria.
Na lojinha, estão à venda alguns produtos de praia para a mulherada como bikines e saídas de praia. Algumas pranchas de madeira estão expostas na vitrine e algumas outras comuns disponíveis para aluguel. Se vc provar ser um surfista de alma, talvez possa alugar uma de madeira!

O espaço da Flora continua florindo e servindo de viveiro de mudas nas mãos verdes da mulher do Kiko Horácio, a querida Fafá, que cria projetos paisagísticos para toda ubatuba com base em mudas e sementes da Flora. Contato: (12) 3845-1233.
Abaixo estamos descarregando 100 mudas de espécies nativas da mata atlântica na praia do Prumirim para o reflorestamento de uma área afetada pelo desmoronamento de uma encosta.
Na oficina, além das famosas pranchas de surf de madeira, feitas por mim e pelo Kiko são criados móveis rústicos feitos de madeira reutilizada e reciclada. Camas, armários, estantes e mesas únicas vindos de um lugar singular.

Tiago Matulja e Kiko Horácio

19 de janeiro de 2009

Premio Objeto Brasileiro

Mensagem originalmente postada em Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008

Comprovado mais uma vez o caracter original e decorativo das pranchas ocas de madeira da A Flora Ecoboards. O Projeto Curi Atá Apenunga foi selecionado para participar da exposição do 1° PRêMIO OBJETO BRASILEIRO entre outros mil projetos.


O Prêmio Objeto Brasileiro foi lançado em comemoração aos 10 anos de A CASA – museu do objeto brasileiro, que se dedica ao reconhecimento, valorização e desenvolvimento da produção artesanal e do design. Com o apoio de divulgação de diversas universidades de todo o país, o Prêmio recebeu mais de 1000 inscritos.

A Exposição 1° Prêmio Objeto Brasileiro destaca o melhor da produção artesanal contemporânea do país trazendo os 61 objetos e projetos selecionados de 20 estados brasileiros que foram finalistas da primeira edição do Prêmio Objeto Brasileiro. Produzidos pela parceria entre designers e artesãos, os objetos vão desde luminárias, jóias e acessórios, a móveis e utensílios domésticos e até prancha de surfe.

“Podemos observar a diversidade de materiais e técnicas empregadas, próprias das características regionais deste país continente”... “O resultado final dos trabalhos selecionados demonstra alta qualidade tanto dos profissionais, sejam eles designers ou artesãos, como das instituições, que, apesar de todas as adversidades enfrentadas, acabam respondendo os desafios de forma consistente e criativa. Fica claro, em alguns projetos, a intervenção da metodologia do design de forma consistente nos produtos, mas possibilitando e dando margem que a expressão fundamentada na cultura local, permaneça evidente”, comenta Auresnede Pires Stephan (Prof. Eddy), coordenador do júri do Prêmio.


Exposição 1º Prêmio Objeto Brasileiro

25/09/2008 a 28/11/2008

De segunda a sexta das 10h às 19h
Entrada franca

Local: A CASA museu do objeto brasileiro
Rua Cunha Gago, 807 – Pinheiros - São Paulo - SP
Informações: 11 3814 9711 | acasa@acasa.org.br


http://www.acasa.org.br/evento.php?modo=acaocultural&id=76

http://www.acasa.org.br/arquivo_objeto.php?secao=colecoes&id=1893

Revista Ragga #20 - agosto/setembro - 2008 - ano3 - pg44

Mensagem originalmente postada em Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008

Matéria em página dupla na revista Ragga #20, página 44
http://www.revistaragga.com.br


Leia a matéria na íntegra em versão digital. (pg 44)
http://www.revistaragga.com.br/new/flash/revistaDigital/ed20/revista20.html

Agradecimentos a todo pessoal da Revista Ragga em especial à editora Thaís Pacheco. Que se empenhou em fazer essa excepcional matéria.

Premio Craft Design

Mensagem originalmente postada em Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008

A Craft Design lançou o Prêmio Craft Design – Objetos de decoração, que tem como objetivo incentivar e divulgar a criatividade, o empreendedorismo e inovação do setor de decoração no Brasil, destacando o talento de designers, decoradores, artistas e empresários que propõem novas soluções para objetos de decoração utilitários ou decorativos.

AVALIAÇÃO: O Prêmio é coordenado pelo designer Lars Diederichsen, do Instituto Meio, responsável pelo acompanhamento das inscrições e escolha da comissão julgadora, composta por membros reconhecidos pela experiência nas áreas de design, arquitetura e decoração. Os projetos são avaliados pelos critérios de apresentação, inovação, originalidade, impacto ambiental, perspectiva mercadológica, viabilidade de produção, qualidade e segurança, responsabilidade social e impacto ambiental.
Espaço dedicado à exposição dos objetos finalistas

Dos 580 projetos pré-inscritos no concurso, apenas 31 tiveram participação na exposição da 13ª Feira Craft Design, evento de negócios destinado a lojistas, arquitetos, decoradores, e profissionais da área de decoração onde são apresentadas, todos os anos, novas coleções de designers selecionados. O diferencial da CRAFT DESIGN é a seleção de produtos inovadores de decoração, aspectos funcionais, responsabilidade ambiental e contribuição social, itens que atendam as solicitações do mercado. De 13.08 à 17.08 de 2008. Das 10h às 20h. Centro de Eventos São Luís. Rua Luís Coelho, 323, Consolação - São Paulo - SP

Sou eu, o primeiro da direita para esquerda, segurando o nosso troféu!

Revista Beija-Flor #9 - Surfe com Consciência

Mensagem originalmente postada em Quinta-feira, 18 de Julho de 2008

Matéria na revista Beija-Flor, ano 3, número 9. Destaque para foto na capa, matéria Surfe com Consciência. Revista com circulação em Curitiba, Paraná e Florianópolis, Santa Catarina com foco em sustentabilidade, saúde, alimentação, comportamento, espiritualidade, bem estar e cultura de paz.
http://www.revistabeijaflor.com.br

Surf Zen - Jornal Tao

Mensagem originalmente postada em Quarta-feira, 16 de Julho de 2008

O capítulo 11 do livro Tao Te Ching, traduz exatamente o sentido das pranchas de surfe ocas de madeira, que poderiam muito bem servir de metáfora para compor essa estrofe.

Trinta raios convergem para o meio de uma roda
Mas é o buraco em que vai entrar o eixo que a torna útil.
Molda-se o barro para fazer um vaso;
É o espaço dentro dele que o torna útil.
Fazem-se portas e janelas para um quarto;
São os buracos que as tornam útil.

Desta forma o ser produz o útil,
mas é o nao-ser que o torna eficaz.


O Tao Te Ching , comumente traduzido pelo nome de "O Livro do Caminho e da sua Virtude" , é um dos antigos escritos chineses mais conhecidos e importantes. A tradição diz que o livro foi escrito em cerca de 600 a.C. por um sábio chamado Lao Tzi ("Velho Mestre"), como um livro de provérbios relacionados com o Tao , e que acabou servindo como obra inspiradora para diversas religiões e filosofias, em especial o Taoísmo e o Budismo.

O tema principal do livro é localizado em seu primeiro provérbio: "O Tao que pode ser dito não é o Tao Verdadeiro". O Tao Te Ching situa a origem de todas as coisas no Tao (Caminho, Senda), que longe do conceito de Deus nas religiões deístas, é um príncipio inimaginável, ininarrável, eterno e absoluto, que não pode ser compreendido, já que qualquer tentativa de classificá-lo, cria uma dicotomia que não pode existir em algo Eterno e Absoluto. Já que o Tao não pode ser compreendido, o Tao Te Ching enfatiza que não existem meios de manipulá-lo. Logo os seres devem viver uma vida simples, sem grandes questionamentos morais ou filosóficos, onde se enfatize o "não-agir", isto é, deixar-se guiar pelo curso natural e lógico dos eventos do universo. O homem que seguir este príncipio acaba liberto das vicissitudes da vida, e se torna o "Homem Santo" celebrado no Taoísmo.

Não é à toa que A Flora virou matéria no jornal Tao de Florianópolis - Informativo de Esporte e Saúde. Edição n32 - Agosto de 2008. http://www.jornaltao.com/

Alaia, prancha ancestral, sem quilha - Finless Alaya

Mensagem originalmente postada em Quinta-feira, 19 de Junho de 2008

Após a volta dos malibu longboards, das fishs biquilhas e das monoquilhas retrô, o resgate das pranchas ancestrais continua e com a releitura das pranchas de madeira, a onda agora são as alaias, "prancha fina" em dialeto havaiano, são tão antigas quanto o próprio surf, datando de pelo menos 1500 anos atrás.

Hoje, cada vez mais pessoas sentem necessidade de voltar às raízes, para um surf poético, espiritual e com maior grau de dificuldade! Pessoas que surfam pelo puro prazer, pela ligação única que este surf ancestral permite com o mar, com a natureza, incluindo grandes nomes do surf moderno. Tom Carroll, Rob Machado, Dan Malloy, Sage Josk, David Rastovich, Mike Stewart e tantos outros têm surfado com as alayas do australiano Tom Wegener e já não deixam de levar uma em seu quíver em viagens pelo mundo.

Jake

Rob Machado

Tom Carroll

Sage Joske

As pranchas são muito simples, com menos de uma polegada de flutuação, são bem finas, variando de 5 a 9 pés, são tábuas retas, levemente arredondadas no deck, com bordas bem finas e full concave do bico até a rabeta. A principal característica é a sua extrema flexibilidade, que deve ser aproveitada nos diversos moments do surf. Por exemplo, para facilitar a entrada na onda, força-se o bico para baixo, invertendo o rocker da prancha. Outras técnicas de envergar a prancha podem ser utilizadas nas diversas situações sobre a onda. Outra característica é a velocidade que a prancha atinge, sendo perfeita para ondas rápidas, graças a isso, tem sido muito apreciada por bodyboarders, uma vez que as alaias podem ser surfadas tanto em pé quanto deitado ou ajoelhado.

Dan Malloy flexionando para se manter no trilho.

Jake Aproveitando a flexibilidade de sua alaya

Os antepassados havaianos possuíam um ritual religioso para a fabricação das suas ollos e alayas. Uma vez escolhida a árvore, o ritual era iniciado. Colocava-se ao pé do tronco um peixe vermelho chamado kumu e a árvore era cortada. Nas raízes fazia-se um buraco onde, com uma oração, era enterrado o kumu. Em seguida era dado início ao trabalho de modelagem ou shape(forma da prancha); as ferramentas, lascas de pedras e pedaços de coral eram usados até chegar à forma desejada. Com coral granulado (pokaku ouna) e um tipo de pedra bem dura (oahi) era iniciado o trabalho de acabamento para eliminar todas as marcas da fase anterior e tentar alisar a superfície o máximo possível. Com a superfície lisa, eram aplicadas as raízes de uma árvore chamada hili, para dar uma cor negra. Outras substâncias eram utilizadas para impermeabilizar a madeira como forma de encerá-la. Para nossa primeira alaia, escolhemos a Paulownia, madeira exótica, originária de reflorestamento, bem leve, comparável à madeira balsa, porém bem mais resistente do que a mesma, impermeabilizada com a resina vegetal, a prancha é 100% biodegradável. Dada a resistência da Paulownia, não foi necessário o uso de tecido de fibra de vidro, o que tiraria a flexibilidade da prancha.

Diogão empunhando a primeira alaia d'A flora ecoboards

Surf Ancestral - Surfe Sustentável - Revista Vida Simples

Mensagem originalmente postada em Terça-feira, 20 de Maio de 2008

Curi Atá Apenunga, o “pau oco que anda nas ondas” faz história como alternativa de prancha sustentável.Curi atá apenunga. Se ainda falássemos o tupi-guarani, essa seria a frase a ser dita quando as pranchas confeccionadas pelo carpinteiro Kiko Horácio e pelo desenhista industrial Tiago Matulja estivessem a flutuar em meio as vagas da praia de Itamambuca. É lá, numa oficina cercada de mata atlântica, que a dupla fabrica as primeiras pranchas sustentáveis do Brasil. Na contra-cultura de um esporte marcado por pranchas descartáveis, feitas por máquinas e assinadas por números, os ubatubenses buscaram inspiração nas raizes do surfe. No primitivo tempo em que havaianos e polinésios deslizavam sobre as ondas em pesadas pranchas de madeira, que chegavam a pesar até 100 quilos. Na pesquisa, descobriram a origem das pranchas ocas de madeira criadas em 1926 pelo norte-americano Tom Blake, infinitamente mais leves, e que revolucionaram o surfe mundial. Apesar do sucesso na época, a invenção de Blake teve vida curta e foi substituída em 1950 pelas levíssimas pranchas de poliuretano e resina poliester. Uma combinação bombástica: 100% de petróleo, 100% não degradável, 100% tóxica e 99,99% em vigor nos dias de hoje. A resposta da dupla a esta falta de consciência foi resgatar as pranchas ocas de Tom Blake. Mas, podemos perguntar: usar madeira é sustentável? “Aí é que entra a criatividade. Como moramos perto da mata, estamos sempre atento aos galhos e troncos que caem de árvores pioneiras como o guapuruvu e a embaúba. Até com um pinus que achei na praia já fiz prancha” conta Kiko Horácio, que para tornar seu produto ainda mais ecológico passou a usar uma resina vegetal bio-degradável, no lugar da poliester. Além da beleza das pranchas, que podem ser pirografadas, Kiko garante que surfar de madeira traz uma sensação muito boa. “A linha na onda me aproxima do surfe ancestral. E como a prancha é orgânica, e não de plástico, parece que fico totalmente integrado com o mar”.
Para saber mais: http://www.legendarysurfers.com/surf/legends/ls07_blake.shtml http://florasurfboards.blogspot.com/
texto original de Eduardo Petta
foto de Carol da Riva, numa manhã de altas ondas dois dias depois do terremoto. Na sequência fomos surfar na laje do Patiero, pena que a Carol nao foi pra pegar uns ângulos em ação.
Surf Ancestral na matéria para revista Vida Simples no 67, sessão "Mente Aberta" com texto de Edu Petta e foto de Carol da Riva. Muito obrigado à redação da editora abril e à dupla Carol e Petta por abrirem espaço na capa de "tal" revista para a chamada surfe sustentável e por mostrarem ao Brasil uma página dupla com nossas princesas estampadas. Valeu!

Tom Blake - Inventor da prancha oca!

Mensagem originalmente postada em Terça-feira, 08 de Maio de 2007

Tom Blake foi um dedicado homem do mar, campeão de natação, remo e surf. Blake foi também um inventor de carater inovador e trouxe contribuições marcantes para o esporte de correr ondas.A mais significante inovação para os surfistas de seu tempo foi sua prancha oca, produzida primeiramente no final dos anos 20 e início dos anos 3o. Nesta época as pranchas pesavam entre 50 e 100 quilos, uma ollo havaiana chegava a pesar até 150 quilos. A prancha de Blake continuava sendo de madeira mas sua constituição oca reduzia seu peso significantemente para aproximadamente 25 ou 35 quilos, dependendo do tamanho da prancha, tornando o surf mais acessível a um maior número de pessoas.

Tom Blake estudou o design das pranchas de surf ancestrais havaianas e combinou seu outline e shape com sua patente de construção e desenvolveu uma série de pranchas de surf e pranchas de remada.

Da metade da década de 30 até metade da década de 40, essas pranchas de Tom Blake eram o melhor equipamento disponível e a maioria dos surfistas nos quatro cantos do mundo tinham pelo menos um dos modelos de Blake. Alguns surfistas ainda usaram essas pranchas até 1950 ou mais.

Com essa invenção, Tom Blake deu um salto de centenas de anos na arte do surf. Em 1935, colocou uma quilha pela primeira vez numa prancha de surf e inovou mais uma vez rompendo limites inimaginaveis para a época sendo hoje conhecido como pioneiro do surf moderno.
Logo após este período, com o advento da espuma de poliuretano e da fibra de vidro, as pranchas de surf ganharam um leveza nunca antes conseguida e a evolução dos shapes veio muito rápidamente. Toda essa experimentação ocorreu com todo o foco voltado ao núcleo de espuma e dessa forma o design apropriado das pranchas de surf foi apurado. Paralelamente a isso, em outras áreas principalmente na construção naval foi desenvolvida a resina epoxy com suas qualidades de leveza, estrutura e estanqueidade que quando aplicadas à madeira surtiram resultados muito bons. Hoje em dia, podemos construir pranchas ocas de madeira, como as de quase 100 anos atrás porém com todas as características do design atual de rocker, outline, tamanho, flutuação, borda, edge e fundo com uma leveza surpreendente. Para se ter uma idéia, o standup paddle 10 pés desenvolvido pela Flora surfboards tem o mesmo peso de um standup feito de espuma porém com qualidade e durabilidade superior e um visual de impressionar.

16 de janeiro de 2009

Pranchinha triquilha 6´2" - "Caninana" - Threefin shortboard

Mensagem originalmente postada em Terça-feira, 13 de Maio de 2008

Esta pranchinha d´A Flora tem uma história bem interessante, foi no dia em que estava shapeando as bordas na sala de shape, e quando eu peguei a prancha do cavalete para virar o lado, eis que está passando embaixo do cavalete uma cobra sinistra de mais de 3 metros, amarela e preta a menos de meio metro dos meus pés. Na hora eu gelei, fiquei paralizado até ela passar e se esconder atrás de um armário dentro do shaperoom. A partir daí começou a trabalheira, tirar tudo do armário, limpar a área e afastar o dito cujo. Com um pedaço de pau, comecei a cutucar a cobra para que ela saísse pela janela por onde ela tinha entrado, porém a danada insistia em vir pra cima de mim em direção á porta. Logo de início ela investiu contra a madeira dando duas dentadas, e por aí já deu pra perceber o peso de sua violência, sorte que não era minha perna ou meu braço. Depois de uns 20 minutos de briga, ela tentando se esconder hora atrás da porta, hora de volta pra trás do armário, ela acabou se acostumando comigo e percebeu que eu não tinha intensão de machucá-la, então eu comecei a bater a madeira no chão e para surpresa minha ela veio seguindo a madeira, conduzi a cobra porta afora e espantei-a tocando em seu corpo com o pau. Uma semana depois foram vistas 2 pequenas por aqui, provavelmente filhotes daquela Caninãna que devia estar se aninhando para dar cria. A caninana é considerada uma cobra amigável, pois não é peçonhenta e se alimenta de cobras menores porém mais perigosas como as jararacas. Fico feliz que ela more por aqui, mas agora não mais na sala de shape. Em sua homenagem, fiz uma tatoo na prancha pirografando uma caninana no deck da prancha.
Com o peso (3,5 kg) e as linhas de uma pranchinha moderna, sua performance é surpreendente e não deixa nada a desejar ás suas primas de espuma. Deck feito de sumauma, fundo ultra aliviado com menos de 2mm de freijó, bordas e taco de rabeta de Paulownia, madeira muito leve proveniente da ásia, considerada a balsa japonesa e tacos do bico feitos da embaúba que secou e caiu no quintal do vizinho, essa é mais uma prancha quebradora de paradigmas batendo nosso record de leveza.Rocker, curvatura de fundo da prancha acentuada como nas pranchinhas modernas.
Pirografia, a tatuagem das pranchas de madeira da A Flora!
Quilhas feitas á partir das pás de um ventilador de teto deixado na bag de reciclados. (cedro rosa)

Mini-mono - 5´8"

Mensagem originalmente postada em Terça-feira, 11 de Março de 2008

Estreiada a nova mini mono d´A Flora ecoboards. Prancha projetada para ser mais uma 5'6" para tow-in porém devido à excelente performance da sua irmã, achamos por bem aumentar duas polegadas no taco de rabeta e usá-la também na remada. Seguindo nossa nova tendência, decidimos por colocar apenas uma quilha, quebradora de paradigmas, ela tem bastante flutuação mesmo sendo estreita e com seu tamanho bem pequeno, entra nas ondas com a facilidade de um torpedo, ganhando muito em velocidade desde o drop.


Prancha biodegradável utilizando resina vegetal (nota-se pelo tom mais amarelado no fundo) e tecido de fibra de vidro apenas no fundo e quilha. O deck é apenas impermeabilizado com a mesma resina, dispensando o reforço de fibra de vidro devido à grande resistência da madeira utilizada no deck.
Madeira do fundo proveniente de refugo da industria moveleira "descascado de cedrinho rajado com 3mm". Taco de rabeta de pinus encontrado na praia (provável palete de navio cargueiro). Bico de embaúba (árvore secundária nativa da mata atlântica) que secou e caiu no quintal do vizinho. Quilha, deck e bordas em caxeta, freijó e cedro rosa.

Bico concorde, retrô como as antigas pranchas que o kiko usava quando aprendeu a surfar.

Ecoboards - A busca pela prancha vegetal

Mensagem originalmente postada em Terça-feira, 11 de Março de 2008

As idéias-chave que nos impulsionaram a construir pranchas de surf de madeira são:

1. A busca da evolução do esporte resgatando as origens da velha guarda (oldschool) e o respeito e entendimento dos surfistas ancestrais pela natureza e pela arte que por sua vez tornam sua prancha mágica na força de seu sentimento e nostalgia.

2. A arte, o toque e a liberdade possibilitada pela madeira na escultura de formas orgânicas, fractais que estão no DNA da natureza e na sínteze das ondas, do surf e da vida.

3. A substituição de materiais tóxicos e não degenerativos por outros provenientes da biomassa numa pesquisa constante por novos materiais biodegradáveis, renováveis, atóxicos e de base orgânica.

4. A valorização da antítese que pode acordar o mundo na quebra dos paradigmas de uma época marcada por produtos e pranchas de surf descartáveis e feitas sem a menor consciencia ambiental, muitas vezes por uma máquina, perdendo totalmente sua individualidade e a fidelidade às suas origens.


Com essas idéias na cabeça, como fazer para obter a prancha perfeita (para nossos ideais), preenchendo ao maximo os 4 requisitos acima e ainda sendo leve, resistente, durável, com curvas e linhas harmoniosas, bonita e acima de tudo funcional tanto na água quanto na sua confecção? Através da curiosidade e do trabalho! Fazendo uma atrás da outra, pesquisando métodos construtivos, engenharia naval e de materiais, pensando e sonhando a respeito. Aprendemos bastante lendo tudo sobre construção naval e compósitos e participando de listas de construtores de veleiros. Hoje, quase dois anos depois do início da idéia, evoluimos bastante e posso dizer que estamos indo passo a passo em direção à inalcançável perfeição, inexistente na matéria.

Nossas pranchas são feitas seguindo um longo processo de trabalho com diversas etapas tornando uma das maiores características das pranchas ocas de madeira a mão de obra detalhista e meticulosa, envolvendo muitas áreas das artes, do design e da engenharia.

etapa 1: Design do projeto
Envolve todo desenho das peças que conformam o cavername da prancha pretendida, o outline, a longarina com a flutuação em todo comprimento da prancha e o rocker (curva de fundo) e as costelas transversais, responsáveis pelo caimento do domedeck , da linha de borda e do fundo de acordo com o que se espera da prancha.

etapa 2: Montagem do cavername
Recorte das peças que compõem a alma da prancha oca, colagem das costelas na longarina e dos tirantes nas costelas formando um esqueleto flexível parecido com uma asa de um avião de aeromodelo.

etapa 3: Colagem do fundo
Preparação da chapa que será utilizada no fundo da prancha, ela pode ser formada pela colagem de folhas mais finas formando algo como um compensado até chegar à expessura desejada ou pela colagem lateral de ripas de madeira leve já com a expessura desejada. Depois da chapa estar pronta com as dimensões do esqueleto da prancha, ela é colada numa mesa projetada exclusivamente para prensar a prancha durante 2 ou 3 dias até a cura total da cola. Logo após ela é totalmente impermeabilizada por dentro, fundo e esqueleto. Nessa etapa pode ser realizada a colagem da caixa de quilha se for o caso.

etapa 3: Colagem do deck
Ocorre exatamente de acordo com o processo de colagem do fundo, porém mais reforçado pois é o ponto de maior esforço estrutural. Durante a montagem das chapas do fundo e do deck, pode-se pensar no desenho que a colagem das madeiras irá dar às pranchas, pelo contraste de madeiras mais claras e escuras, a marchetaria é a arte que pode valorizar muito este trabalho.

etapa 4: Refile
Recorte do deck e do fundo da prancha de acordo com o inline da prancha, preparando-a para a colagem das ripas de borda que serão posteriormente shapeadas.

etapa 5: Bordas e tacos de bico e de rabeta
Serragem das ripas e colagem das mesmas no inline da prancha, colagem de tacos de rabeta e de bico fechando a caixa. Bloco pronto e já se pode ver a prancha quase pronta passados em média 15 dias de trabalho.


Etapa 6: Shape
Agora chegou a hora da escultura, momento em que o bloco deverá ser habilmente shapeado, o outline será retraçado, as bordas serão viradas, o edge definido e o peso morto eliminado.

Etapa 7: Quilhas
Colagem da madeira para formacão da chapa, recorte do outline da quilha, shape do foil e laminação. A quilha de madeira traz flutuação positiva à rabeta da prancha, diferente das pesadas quilhas de resina que tendem a afundar.


Etapa 8: Grafismos
Além da marchetaria, a prancha de madeira aceita bem a utilização de tinta e também outras formas de arte como pirografia. Que tipo de prancha poderia ser prirografada? Só uma de madeira de verdade mesmo, aquelas que são feitas de bloco de espuma e revestidas com uma folha de madeira apesar de serem lindas, muitas vezes marchetadas, sao uma farça e jamais poderiam ser pirografadas.


Etapa 9: fixação da ancoragem da cordinha (leash) e da válvula de pressão.
A fixação da cordinha todos estão familiarizados pois esta etapa faz parte de qualquer prancha de surf, podendo ser uma pitinha, um copinho plástico ou até mesmo um gancho de latão. O que mais intriga é a válvula de pressão que existe para que a mudança de temperatura do ar do interior da prancha não prejudique a laminação e estanqueidade da prancha oca. Quando está muito quente, o ar tende a expandir e se não tiver por onde escapar, força as juntas de dentro para fora da prancha, podendo soltar a camada selante da prancha e criando passagem para água entrar. O contrário também pode acontecer, com o ar interno esfriando, cria uma pressão negativa que tende a chupar o ar (e tb a água) para o interior da prancha. Sendo assim, a válvula deve ficar sempre aberta e somente ser fechada ao entrar na água, abrindo após o uso. A válvula de pressão também serve como um termômetro que nos diz se a prancha está estanque, colocando um pouco de pressão dentro da prancha, a mesma deve segurar o ar lá dentro, fazendo o barulho de um sopro ao ser aberta, sinal que o ar não está escapando com a válvula fechada. Caso prancha não esteja estanque, ela não segurará o ar em seu interior.

Etapa 10: Laminação
Uma etapa muito importante da fabricação de uma prancha "oca" de madeira pois sem ela, a prancha vira um vasilhame d'água e certamente irá naufragar. O mais importante é tornar a prancha uma caixa estanque, para que não enxarque aumentando seu peso sem comprometer sua estrutura.

Inicialmente utilizamos a resina mais barata, comum e de mais fácil acesso que tinhamos em Ubatuba, a resina poliester, utilizada na laminação dos blocos de poliuretano expandido com reforço de fibra de vidro; em nossas primeiras pranchas, ela adicionou 2 quilos ao conjunto total da prancha, se mostrando bastante resistente em alguns casos porém delaminando em 30% dos casos em certas partes feitas com madeiras mais oleosas e ou mais porosas. Além deste problema de aderência à madeira, tem o problema da toxidade durante a cura quando ela emite gases muito prejudiciais à nossa saúde e à atmosfera. Apesar de sabermos desses males, inclusive do fato dela ser derivada de petróleo (fonte esgotável) e utilizar a fibra de vidro que ao ser lixada tb faz mal ao lixador e deixa para trás um resíduo que se acumulará por milhões de anos, já estávamos substituindo o bloco de PU, o que num primeiro momento já era o suficiente para nós.

Com a busca por um produto melhor, passamos a utilizar a resina epoxy, normalmente utilizada na laminação de pranchas de poliestireno expandido (isopor), é a mais indicada para laminação em madeira por ser mais aderente à mesma, mais forte, mais flexível, mais leve porém bem mais cara e um pouco mais difícil de trabalhar pois ela sofre com a humidade e com a temperatura mais baixa. O ideal é laminar em um dia mais quente e de preferencia menos húmido, o que é bem difícil em Ubatuba, ou numa estufa climatizada. Já passamos a utilizar um tecido de fibra de vidro mais fino, uma vez que a estrutura do conjunto está na madeira, fazendo uma camada de laminação mais fina, ganhamos em leveza cerca de meio kilo. A resina epoxy é bem mais amigável ecologicamente, não fazendo mal à camada de ozônio porém deixando ainda resíduos derivados de petróleo que demorarão centenas de anos para se degradar e ainda temos o reforço de fibra de vidro que dá uma coceira danada em quem está lixando.

Como pode-se constatar, até agora, ainda não tínhamos chegamos à um produto 100% biodegradável, mas a pesquisa continuou, nos tornando cada vez mais curiosos, testamos diversas ceras e resinas naturais para estanqueidade das pranchas de madeira e no momento estamos experimentando um produto que vem se mostrando ser o ideal, uma resina impermeabilizante com base em óleos vegetais totalmente renováveis, completamente biodegradável em 10 anos (sob as condições ideais de degradação), inodora, definitivamente atóxica e de coloração ambar, que deixa ainda mais bonita a cor da madeira. Temos algumas pranchas que já estão na água e inteiramente vedadas, sem a utilização de reforço estrutural em fibra de vidro, aumentando míseras quinhentas gramas no conjunto total da prancha. O melhor disso tudo, o preço, essa impermeabilização sai mais barata que uma laminação poliester, assim damos mais um passo em direção à evolução ou à revolução na fabricação de pranchas de surf substituindo mais um processo tóxico por um natural. Já temos alguns clientes abraçando essa causa ao optar por essa impregnação natural, fazendo parte desse verdadeiro manifesto cultural e ecológico.

Minilong "funboard" 8 pés

Mensagem originalmente postada em Terça-feira, 11 de Março de 2008

Atendendo a pedidos, aqui o plano de estudos do Funboard 8'0, inspirado no minilong de Rich Blundell

Madeira certificada rouba a cena no mercado

Mensagem originalmente postada em Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2008

Apesar do cenário de conflitos sobre o desmatamento ilegal de florestas na Amazônia, a madeira certificada está ditando as rédeas de muitas negociações no País. Empresas como Embraer, Gafisa, Takaoka, Natura e Sawaya Engenharia, puxam a demanda com realização de projetos sustentáveis. Há também municípios que estão mudando processos de compra, especialmente para obras de infra-estrutura, visando conter o financiamento público da destruição da floresta Amazônica.


O crescimento das florestas certificadas torna-se realidade, é o que apontam dados do Conselho de Manejo Florestal FSC Brasil. Segundo a organização, 40% das florestas do País são certificadas, somando 5 milhões de hectares. Em 2003, apenas 1 milhão de hectares eram certificados. Trata-se da mais conhecida certificação ambiental do mundo, que garante a rastreabilidade da matéria-prima desde a floresta, passando por todas as etapas de transformação do produto até o consumidor final.

A rede EcoLeo, braço do grupo especializado em produtos de origem sustentável LeoMadeiras, aprendeu a ganhar dinheiro com essa tendência. Comemora cinco anos de existência com um incremento de 80% nas vendas em 2007, em relação a 2006. O grupo tem 36 lojas em sete estados, mas apenas duas levam a bandeira EcoLeo.

Atualmente, 80% da linha de madeira comercializada nas lojas Leo Madeiras provém de florestas plantadas ou certificadas. O restante, afirma a empresa, é madeira legal de fornecedores visitados, mas que não se enquadram na certificação. A participação da receita dos produtos sustentáveis no faturamento do grupo ainda não foi mensurada. Em 2007, a Leo Madeiras obteve receita de R$ 377 milhões, 18% superior ao resultado de 2006. A meta para este ano é atingir a marca de R$ 450 milhões, com abertura de oito lojas, sendo 2 próprias e 6 franquias.

A EcoLeo trabalha com 23 fornecedores, inclusive populações do Amazonas, como a comunidade de Chico Mendes, no Xapuri, Acre e acredita que a venda de madeira nativa é uma questão socioeconômica, pois as comunidades dependem da exploração.

Cidades Amigas da Amazônia
Criado em 2003 pelo Greenpeace, o inovador programa Cidades Amigas da Amazônia atua junto a municípios na orientação para adequar seus procedimentos à lei, isto é, para que as cidades deixem de comprar madeira ilegal. A medida parece simples, mas esbarra na burocracia - os contratos de licitação não deixam explícita a exigência da utilização de madeira legal.

Atualmente, 36 cidades, sendo seis capitais e também o Estado de São Paulo - maiores consumidores da madeira do Brasil -, já assinaram o termo de compromisso com a entidade para mudar seus processos de compras. A demanda, no entanto, é muito maior. Cerca de 100 cidades estão na fila para fazer parte do programa.

Atualmente, o Greenpeace negocia com Rio de Janeiro e Bahia a assinatura do projeto.

Fonte: Gazeta Mercantil

Revista Alma Surf - 01/08 - Especial Festival Alma Surf - edição de aniversário - 7 anos - Exposição Consciência

Mensagem originalmente postada em Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008

"Consciência foi o tema da Mostra Internacional da Arte e Cultura Surf deste ano. Os acontecimentos entre os dias 8 e 16 de novembro de 2007 ficaram para sempre marcados na memória da cultura surf mundial. O encontro promovido pelo Festival Alma Surf, revolucionário, propôs um elo salutar e eterno para todo o mundo do surf. Artistas, fotógrafos, shapers, escritores, filmmakers, músicos e pensadores, apaixonados de todas as partes, reuniram-se em São Paulo (Oca do Ibirapuera), Rio de Janeiro (Vivo Rio - anexo do MAM) e Florianópolis (El Divino Club) com o objetivo único de poder desfrutar da melhor atmosfera surf que existe, a da comunicação. Por meio de todas as formas de informação, seja nas insinuações das pinturas e desenhos, seja no impacto provocado pelas imagens, cenas, pranchas ou canções, a troca de idéias foi a mais importante e significativa função do festival. Reunir amostras da arte surf e seus personagens tem se tornado uma marca registrada do 'Brazil Surf Festival', que se consolida na maior expressão surfística que o mundo já viu. Estados Unidos, América do Sul, Europa e Oceania, referências de todos os cantos, buscaram a Alma Surf para expor suas obras e criações, inspirações e pensamentos, todos envoltos de um só propósito, o de viver o surf. O que se viu no Festival Alma Surf, muito mais do que brasileiros atrás de referências externas, foram os próprios estrangeiros, sejam eles Bob Mignogna, Rick Irons, Jim Kempt0n, Keiko Beatie, Sean Davey, Céline Chat, Nathan Paul Gibbs, Jay Alders, Sunny Abberton, Zack Gill, Matt Costa, G.Love ou Donavon Frankenreiter, que buscaram na fonte Brasil o porquê desse povo tão feliz possuir uma cultura surf tão absolutamente forte quanto. Os brasileiros, nós, realizamos o Festival Alma Surf junto de nossos irmãos, os do mundo, demos um show de cultura, de alegria e harmonia. A família Alma Surf entrou definitivamente para a história, e, hoje, podemos agradecer a todos e dizer que nós, os brasileiros, temos o maior festival da cultura surf do mundo."
"A exposição de pranchas proposta pela IV Mostra do Surf aliou shape e arte, artistas e shapers, surfistas, na composição de uma só obra, uma só mensagem, todas focadas sobre o tema consciência. A confecção conceitual do shape com artes interpretativas sobre o tema da exposição produziu um efeito fantástico e colorido de sentimentos, levando os apreciadores desse elo do surfista com o oceano ao êxtase de emoções. Feitas em conjunto com a Srfrider Foundation Brasil, as pranchas irão a leilão em 2008, e a verba arrecadada, revertida à Surfrider, promoverá ações ambientais no litoral norte de São Paulo, dando continuidade aos movimentos estimulados pela Alma Surf. Agradecimentos especiais a todos os artistas, shapers e fábricas de pranchas (kronig, Zecão, Wet Works, Surface, Lightning Bolt, Twin, Rip Wave, Akiwas, PMD, By Pastor, Shine, Water Classic, Viking, Electra, Newton Miranda, Auckland, Calibre, Diamond Heads, A Flora, TBS, New Advanced) que participaram da exposição, valorizando o evento e o movimento IV Mostra Internacional da Arte e Cultura Surf. A Exposição Consciência, inédita e profunda, promoveu acima de tudo o encontro de surfistas que acreditam em um mundo melhor e que têm um estilo de vida centrado no amor pelo oceano, mar e ondas." Textos de Adriano Vasconcelos, editor da revista Alma Surf publicados por Tiago Matulja pois expressam verdadeiramente todo sentimento que ficou deste incrível festival.
Obrigado à revista Alma Surf, ao editor, amigo e curador Adriano Vasconcelos (acima ao lado da prancha exposta na Oca do Ibirapuera), Romeu Andreata, publisher e à toda família Alma Surf.